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Você já abriu a geladeira sem fome, só para sentir algo? Ou devorou um pacote de biscoitos inteiro enquanto a mente gritava “pare”? Se a comida virou seu escape para a tempestade emocional do borderline, você não está sozinha. E não, não é “falta de força de vontade” – existe uma ligação profunda entre esses dois mundos que poucos entendem de verdade.
O Círculo Vicioso Entre Emoções e Comida
Quando a instabilidade emocional aperta, o corpo pede alívio imediato. A comida vira o analgésico mais acessível – aquela dose rápida de dopamina que acalma a crise por alguns minutos. O problema? Logo vem a culpa, o ódio de si mesma e… a próxima crise.
Alguns gatilhos comuns:
- Comer para preencher o vazio depois de uma discussão
- Jejuar como forma de “castigo” por ter comido demais
- Preferir doces em dias de solidão extrema
Por Que o Borderline Torna Tão Difícil Parar?
Seu cérebro não está sabotando você de propósito. A dificuldade em regular emoções faz com que qualquer desconforto vire uma emergência. Enquanto algumas pessoas conseguem esperar a onda passar, para você cada emoção parece um tsunami – e a comida vira o colete salva-vidas instintivo.
Quebrando o Padrão (Sem Culpa)
- Identifique os momentos críticos: Anote por uma semana QUANDO a compulsão aparece (tédio? discussões? madrugada?)
- Crie pausas estratégicas: Antes de abrir a geladeira, beba um copo d’água e respire por 2 minutos
- Substitua gradativamente: Tenha alternativas à mão (chá gelado com gengibre para crises de ansiedade, por exemplo)
Você Merece Alívio Sem Arrependimento
A comida não é sua inimiga – ela só virou a forma que você encontrou de sobreviver às crises. O caminho não é fazer dieta restritiva, mas descobrir novas formas de acolher suas emoções sem precisar do sofrimento depois.
Quer ir além? No perfil @meuolharborderline compartilho diariamente estratégias reais que funcionaram para mim. E se precisar de um guia completo, o e-book “Meu Olhar Borderline” tem um capítulo só sobre como transformar sua relação com a comida – sem julgamentos, só passos possíveis.
Obrigada por ler até aqui. Sério. Cada minuto que você investe em se entender é uma pequena revolução silenciosa que ninguém vê… mas que muda tudo.
Fim!