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Você já olhou para o extrato bancário e sentiu um frio na espinha? Aquele momento em que percebe que, mais uma vez, a emoção tomou as rédeas do seu cartão? Para quem vive com TPB, a impulsividade financeira não é sobre falta de controle — é uma tempestade cerebral que pode ser acalmada. E eu vou te mostrar como.
1. O Ciclo do Gastar-para-Se-Sentir
Comprar aquele vestido caríssimo às 3h da manhã não é luxo: é um analgésico emocional. O alívio momentâneo de preencher o vazio com compras é como beber água salgada — quanto mais você consome, mais desidratado fica.
Ilustração:
Imagine seu cérebro como um carro sem freios descendo uma ladeira. O pedal do prazer (dopamina) está fundo no assoalho, mas as rodas (consequências) só aparecem lá embaixo. Sua missão? Instalar freios de emergência.
2. A Regra dos 24 Horas
Antes de qualquer compra acima de R$100:
- Tire print do item
- Anote por que “precisa” dele
- Espere um dia
70% das vezes, você vai perceber que era só um desejo passageiro.
3. Crie um “Kit de Sobrevivência Emocional”
Substitua a compra por:
Playlist de músicas que acalmam Lista de amigos para ligar quando a urgência apertar Pasta no celular com prints de suas dívidas passadas
4. Transforme Seu Celular em Aliado
Desative:
Biometria no cartão no app do banco Notificações de promoções
Instale:
Apps que bloqueiam sites de compra por 1h quando detectam muitos acessos
5. O Jogo dos 3 Porquês
Toda vez que sentir o impulso, pergunte:
- “Por que quero isso agora?”
- “Por que a compra vai ajudar?”
- “Por que essa distração é necessária?”
Esse diálogo expõe a raiz do problema.
Seu Dinheiro Não Define Seu Valor
A impulsividade financeira no TPB muitas vezes vem de uma crença oculta: “Se eu tiver isso, serei completo”. Mas nenhuma compra preenche vazios emocionais — só cria buracos no orçamento.
Se identificou com este conteúdo? No @meuolharborderline compartilho diariamente insights e estratégias reais para lidar com os desafios do TPB. Me acompanhe por lá!
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Obrigada por ler até aqui. Cada passo que você dá importa mais do que imagina.
Fim!
