Mentiras Mais Comuns Sobre o Transtorno Borderline: Desvendando os Mitos

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Mentiras Mais Comuns Sobre o Transtorno Borderline: Desvendando os Mitos

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O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é frequentemente mal compreendido e cercado de desinformação. Esses equívocos não apenas perpetuam estigmas, mas também dificultam a busca por ajuda e aceitação. Vamos desvendar as mentiras mais comuns sobre o TPB e trazer à tona a verdade por trás desse transtorno.


1. “Pessoas com TPB são manipuladoras”

Uma das maiores inverdades é a ideia de que quem vive com TPB age com intenção de manipular os outros. Na realidade, os comportamentos muitas vezes interpretados como manipulação são, na verdade, tentativas desesperadas de lidar com emoções avassaladoras e medo intenso de abandono.

Imagine um animal encurralado: ele pode agir de formas imprevisíveis, não por malícia, mas por puro instinto de sobrevivência. Da mesma forma, as reações intensas no TPB são respostas a uma dor emocional profunda, não táticas calculadas.


2. “TPB é o mesmo que bipolaridade”

Embora ambos os transtornos envolvam mudanças de humor, eles são fundamentalmente diferentes. Enquanto o transtorno bipolar apresenta oscilações entre episódios depressivos e maníacos que podem durar semanas ou meses, o TPB envolve mudanças emocionais rápidas e intensas, muitas vezes desencadeadas por situações específicas.


3. “Quem tem TPB nunca vai melhorar”

Essa é uma das mentiras mais prejudiciais. O TPB pode ser gerenciado com terapia, apoio e estratégias adequadas. Muitas pessoas alcançam uma vida estável e satisfatória, aprendendo a regular suas emoções e construir relacionamentos saudáveis.


4. “TPB é apenas ‘drama’ ou ‘frescura'”

Descartar o TPB como exagero ou falta de força de vontade é ignorar a complexidade do transtorno. As emoções sentidas são reais e intensas, não escolhas ou “manhas”. Comparar o TPB a um vulcão em erupção ajuda a entender: a pressão interna é tão grande que a explosão emocional é inevitável sem as ferramentas certas.


5. “Só mulheres têm TPB”

Embora o diagnóstico seja mais comum em mulheres, o TPB afeta pessoas de todos os gêneros. Homens com TPB muitas vezes são subdiagnosticados porque seus sintomas podem ser erroneamente atribuídos a outros transtornos ou comportamentos.


6. “Terapia não funciona para TPB”

Pelo contrário: a terapia é uma das ferramentas mais eficazes para aprender a gerenciar os sintomas. Embora o processo possa ser desafiador, muitos encontram na terapia um caminho para entender suas emoções e desenvolver habilidades de regulação.


7. “Pessoas com TPB são perigosas”

O estigma de que quem vive com TPB é violento ou perigoso é infundado. Na verdade, a maior parte da dor é voltada para si mesmo, não para os outros. O verdadeiro risco está no sofrimento interno, não em ameaças externas.


Transformando Desinformação em Consciência

Desconstruir esses mitos é essencial para criar um ambiente de apoio e compreensão. Se você vive com TPB, lembre-se: seu transtorno não define quem você é, e a recuperação é possível.

Se quiser se aprofundar no tema e descobrir como lidar melhor com o TPB, baixe agora o E-book: Meu Olhar Borderline. Nele, você encontrará informações valiosas e estratégias práticas para navegar pelos desafios do transtorno.

Agradeço por ler este artigo e por se dedicar a buscar a verdade por trás do TPB.

Fim!

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