Minha Jornada com o TPB: Como Aprendi a Me Aceitar e Viver em Paz

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Olá, eu sou a Keila. Já passei por altos e baixos na vida, mas hoje posso dizer que encontrei um caminho para conviver melhor comigo mesma. Vivo com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) e, ao longo dos anos, aprendi que a chave para uma vida mais leve e equilibrada está no autoconhecimento e na aceitação. Neste artigo, vou compartilhar um pouco da minha jornada e como você também pode encontrar paz interior.

Jovem refletindo sobre suas emoções em um ambiente tranquilo.

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O Ponto de Inflexão: Quando Decidi Entender Minhas Emoções

Havia dias em que eu me sentia como um barco à deriva, sem rumo e à mercê das ondas. Um desses dias, após um episódio de angústia intensa, percebi que precisava mudar algo. Foi quando decidi começar a anotar meus sentimentos e o que acontecia antes desses momentos. Aos poucos, comecei a identificar padrões: certas situações, como discussões no trabalho ou conflitos familiares, desencadeavam reações mais fortes. Esse pequeno hábito foi o primeiro passo para eu entender melhor a mim mesma e criar estratégias para lidar com essas situações.


Aprendendo a Validar Minhas Emoções

Uma das maiores lições que aprendi foi a importância de validar minhas próprias emoções. Em vez de me criticar por sentir raiva, tristeza ou medo, comecei a aceitar que essas emoções fazem parte de quem eu sou. Frases como “Está tudo bem sentir isso” ou “Eu entendo por que estou me sentindo assim” se tornaram parte do meu diálogo interno.

A validação não significa justificar comportamentos prejudiciais, mas sim reconhecer que minhas emoções são válidas e merecem ser ouvidas. Isso me ajudou a criar um espaço seguro dentro de mim mesma, onde posso expressar o que sinto sem medo de julgamento.


Estabelecendo Limites e Cuidando de Mim

Outro passo crucial foi aprender a estabelecer limites. Durante muito tempo, eu achava que dizer “não” era egoísmo. Mas percebi que, sem limites claros, eu estava sempre à beira do esgotamento. Comecei a definir pequenos limites, como reservar um tempo para mim mesma todos os dias e evitar situações que sabia que me desestabilizariam.

Esses limites não foram fáceis de estabelecer, mas foram essenciais para que eu pudesse cuidar melhor de mim mesma. Aprendi que cuidar de si não é um ato de egoísmo, mas de amor próprio.


A Busca por Ajuda Profissional

A terapia foi uma grande aliada nessa jornada. Não foi fácil admitir que precisava de ajuda, mas foi uma das melhores decisões que já tomei. Um profissional me ajudou a entender melhor minhas emoções e a desenvolver estratégias para lidar com situações difíceis.

A terapia não é uma solução mágica, mas um processo contínuo de autoconhecimento e crescimento. Cada sessão foi um passo em direção a uma vida mais equilibrada e saudável.


Um Novo Olhar Sobre Mim Mesma

Hoje, olho para trás e vejo o quanto cresci. Aprendi que o TPB não define quem eu sou, mas é uma parte da minha história. A intensidade emocional que antes me assustava agora é uma fonte de força e resiliência.

Se você está em uma jornada semelhante, quero te dizer que há esperança. O caminho não é fácil, mas cada passo que você dá em direção ao autoconhecimento é uma vitória.

Se você quer se aprofundar ainda mais no tema e descobrir outras estratégias para se conhecer melhor, baixe agora o E-book: Meu Olhar Borderline. Nele, você encontrará insights valiosos e dicas práticas para transformar sua relação consigo mesma.

Agradeço por ler este artigo e por se dedicar a essa jornada de autoconhecimento. Lembre-se: você não está sozinha, e cada passo que você dá é um avanço em direção a uma vida mais leve e equilibrada.

Fim!

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